domingo, 27 de março de 2011

INOMINAVEL



Vejo o Azul do Mar 
No horizonte emendar
Com o Céu
E as brancas nuvens 
Parecem recortes de
Papel 
Imerso nesta imensidão
Vejo como é pequena
A idéia da criação
Não tínhamos encontro
Marcado!
Não te vislumbrei em sonhos...
Conhecer-te foi obra
Do próprio Abandono!
Hediondo ser que
Tem nos vícios 
Sua razão de Viver!
A Puta a quem 
Amo! Sabe
Definir – me
Diz ela que 
Estou cinco segundos
Antes do existir!
...e o gozo tóxico desta
Fêmea deixa pequeno 
Tudo que se 
Tem por obsceno...
Nas curvas sinuosas 
De tua Melancolia
Vejo no Abismo
A Agonizar toda
Minha alegria!
Com o canto
Da boca você
Conseguiu exprimir 
Todo o escárnio que 
Aquela Madrugada guardava
Por vir! 
E diante de tudo 
Aquilo que não pode
Ser nascem sobre
As bençãos do 
Amanhecer!

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